quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quem precisa do meio ambiente?

Por Andréa Morais
Em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado, em 05 de junho. Peço a todos para ceder alguns minutos, para refletirmos sobre o que estamos fazendo com o nosso planeta. 

O futuro do Planeta está em nossas mãos
Enquanto o Brasil quer construir mais Usinas Nucleares, a Alemanha anuncia o fechamento de todas até 2022. De acordo com matéria publicada no site Envolverde - Jornalismo & Sustentabilidade .O país dependia da energia nuclear para 23% de seu suprimento. Essa decisão é favorável, para conseguirmos chegar a redução esperada da emissão de gás carbônico no ar. Em outra matéria postada no mesmo site , por Fabiano Ávila, do Carbono Brasil, a Agência Internacional de Energia afirma que apenas a geração de eletricidade foi responsável pela emissão de 30,6 gigatoneladas de dióxido de carbono no ano passado, o que diminui as chances de se manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC. “O significante aumento das emissões de CO2 e a previsão dos investimentos em infraestrutura que ampliarão a geração energética mundial representam um grande obstáculo nas esperanças de manter o aquecimento global em menos de 2ºC”, afirmou Faith Birol, economista chefe da AIE. Esse limite de 2ºC foi sugerido por cientistas e adotado por líderes mundiais como sendo o máximo de aquecimento tolerado para evitar as piores consequências das mudanças climáticas. Para conseguir isso, é preciso que a concentração de gases do efeito estufa presente na atmosfera não ultrapasse as 450 partes por milhão de CO2 equivalente. Segundo a AIE, para cumprir o cenário de 450 partes por milhão, as emissões não podem ultrapassar as 32Gt até 2020. “Nossas últimas estimativas são um novo alerta. O planeta está incrivelmente perto do nível de emissões que não poderia ser alcançado até 2020. Por isso, mais do que nunca, são necessárias ações ambiciosas e concretas que surtam efeito em curto prazo se é que vamos mesmo tentar controlar em 2ºC o aquecimento”, declarou Birol 

Foto do banco de imagens Google
Energia Eólica, opção alternativa
-E o que o Brasil está fazendo para conseguir atingir a meta?? Segundo números publicados no Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado em 26 de maio pela organização não governamental (ONG) Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Mata Atlântica perdeu 311 quilômetros quadrados de floresta em dois anos, uma área maior que 30 mil campos de futebol. Em entrevista à Luana Lourenço, da Agência Brasil, também publicada no site Envolverde - Jornalismo & Sustentabilidade, a diretora de gestão do conhecimento da ONG, Márcia Hirota, disse: “Quase acabamos com a Mata Atlântica, o que ainda existe precisa ser preservado a qualquer custo. É preciso ficar alerta, porque, apesar da queda, as ameaças ainda são grandes. Ainda observamos desmates para reflorestamento [com espécies não nativas], para pastagens e para transformação em carvão”. 
Foto do banco de imagens Google
A devastação da Mata Atlântica
-O que nós podemos fazer para melhorar a situação do nosso meio ambiente? Existe a máxima popular: “De grão em Grão a galinha enche o papo”. Podemos agir por conta própria, fazendo coisas dentro do nosso alcance. Conforme algumas sugeridas no Planeta Sustentável. A outra é saber escolher, muito bem o seu representante político. Infelizmente, são eles que decidem o destino do nosso país. Digo, infelizmente, porque a política virou um comércio de politiqueiros, pessoas que só pensam em seu bem-estar e esquecem o real valor do político, que é cuidar dos negócios públicos de modo acertado. Então, nos resta arregaçar as mangas por um futuro melhor. 

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