Foto de Andréa Morais
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| Ciriguela |
Esta semana conheci uma fruta, que nunca tinha ouvido falar, a ciriguela ou siriguela. Fui apresentada a árvore, chamada de cirigueleira ou sirigueleira por Marcelo Correia, professor de teatro da Casa da Cultura de Iguaba Grande. Em uma conversa de interesse mútuo, percebi uma árvore no quintal vizinho, ao terreno da Casa da Cultura, mas com muitos galhos para o quintal do centro cultural com frutos no formato de uma azeitona grande. Minha atenção se voltou para árvore, ao ver algumas crianças, que estavam no intervalo da aula de balé, pegando as frutas vermelhas e as alaranjadas. Fiquei curiosa e quis experimentar. Após degustar a fruta, que possui uma película fina, de sabor excelente e um grande caroço. Resolvi pesquisá-la para apresentá-la a quem ainda, não conhece.
Foto de Andréa Morais
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| Cirigueleira carregada de frutas |
De acordo com os autores José S. Lira Júnior , João E. F. Bezerra , Ildo E. Lederman e Roberto J. M. de Moura, no artigo Produção e características físico-químicas de clones de cirigueleira na Zona da Mata Norte de Pernambuco, Especialistas discordam sobre a sua região de origem. Enquanto Leon & Shaw acreditam ser o México e a América Central. Para Donadio et al. a sirigueleira originou-se na América Central e dissiminou-se no México, Caribe e Améria do Sul. No Brasil, a fruta é mais conhecida no Norte , Nordeste e Sudeste. Normalmente, as frutas nascem nos meses de outubro e novembro, sendo colhidas de dezembro a fevereiro.Além de saborosa é eficaz contra anemia, inapetência e a diminuição dos glóbulos brancos. E ainda, é rica em Carboidratos, cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B, C. A polpa da fruta é utilizada na fabricação de sucos, sorvetes, licores, vinho, geléia, compotas e refrigerantes.
A cirigueleira é de porte médio, raramente ultrapassa 7metros de altura, possui ramos que se desenvolvem rente ao solo (Martin et al., 1987; Morton, 1987; Campbell, 1988). Sua multiplicação é feita por mudas e dificilmente por sementes. Pertence a família Anacardiaceae,dentro do gênero Spondias, assim como as cajazeiras.
Foto de Andréa Morais
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| Alunos da oficina de cavaquinho, ministrada por Joel Santana |
Na Casa da Cultura de Iguaba Grande, além de conhecimentos culturais artísticos, adquirimos conhecimentos culturais botânicos. Aliás aproveito para parabenizar o trabalho desenvolvido na Casa. No período em que permaneci no local, pude conferir várias oficinas acontecendo: de teatro, de cavaquinho, de balé, de Mix dance, e deixei o local minutos antes de iniciar uma nova turma de teatro e de bateria. A Casa da Cultura Simonides Guimarães fica na Estrada do Sopotó, 36, Centro.
Foto de Andréa Morais
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| Alunos da oficina de teatro, ministrada por Marcelo Correia |
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