Meu último evento antes da colação de grau
Foto de Andréa Morais
Carlos Annechino é palestrante na SECOM
Por Andréa Morais
Os alunos do quinto e sexto período de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Veiga de Almeida do Campus Cabo Frio, foram os responsáveis pela realização da SECOM – 2010 de 23 a 25 de novembro, com a direção da Professora Me. Heloiza Reis.
A semana de Comunicação foi recheada com palestras, oficinas e mostras de trabalhos fotográficos, monografias e campanhas publicitárias dos alunos de Comunicação Social de vários períodos. Os responsáveis pelo evento estavam muito envolvidos. Quero aproveitar para parabenizar a toda equipe. Achei o evento deste ano muito bom, com oficinas e palestras interessantes. A expectativa é que a cada ano seja superado o anterior.
Infelizmente só pude presenciar a palestra de Direito à Imagem e Direito Autoral, ministrada pelo Advogado Carlos Annechino, professor do curso de Direito da UVA e moderada pelo Professor Me. Guilherme Carvalhido. A presença de alunos de vários períodos possibilitou esclarecimentos, inclusive com interatividade através de perguntas feitas pelo Twitter, já que os acontecimentos do evento eram publicados em tempo real. Os mestres de cerimônia foram: Fabrício Rocha e Beatriz Barreto, ambos os alunos são do sexto período do curso de jornalismo.
Foto de Andréa Morais
Beatriz Barreto e Fabrício Rocha, apresentam a Palestra do dia 25
Carvalhido iniciou a palestra dando ênfase para a junção da Ética ao tema do debate. Annechino, que já foi advogado da TV Globo, endossou o que Carvalhido disse e iniciou com a explicação do direito à imagem, por considerá-la a mais presente na comunicação social: “É um direito da personalidade, é uma proteção constitucional que garante o direito ao atributo físico, ou qualquer outro atributo que visualize a imagem”, esclareceu. Para enfatizar, imitou o presidente Lula, como exemplo de atributo que visualize a pessoa.
Foto de Andréa Morais
O mediador, Guilherme Carvalhido, inicia a palestra
Na área do direito autoral, abordou temas como o domínio público. Informou que isso acontece setenta anos após o dia primeiro de janeiro do ano seguinte à morte do último co-autor. Só assim pode-se utilizar a obra sem pagar direitos autorais.
Lembrou do respeito ao próximo e da falta de ética profissional ao plagiar as obras. Mencionou como exemplo do crime, o fato de pessoas utilizarem à obra intelectual de outrem sem mencionar a fonte, seja publicada na internet, na mídia impressa ou em vídeo.
A pedido da professora Heloiza Reis, Annechino esclareceu as diferenças relacionadas a dano moral e dano material. “Dano moral é o preço da dor”, disse. Exemplificou: Calúnia, injúria, que é igual à ofensa; difamação, que significa atentar contra a honra de alguém sem verdade. Lembrou também, que somente o Presidente da República está livre da difamação, mesmo que seja verdadeira, levando à punição o autor do ato. Já o dano material é o valor perdido. Quando envolve a comercialização.
Levantou a bandeira da liberdade de imprensa, quando comparou a importância do Jornalismo, ao Ministério Público e a Justiça. “Sem jornalismo não há democracia”, enfatizou Annechino.
Foto de Andréa Morais
Annechino responde à perguntas da platéia e do twitter
O advogado respondeu à duas perguntas feitas pelo twitter. A primeira, foi sobre o funcionamento dos direitos autorais para as obras pornográficas? Annechino informou que funciona exatamente da mesma forma que as outras obras. E a outra, foi sobre os perfis falsos, se são considerados falsidade ideológica? A resposta foi sim.
Ainda sobre as mídias sociais, Heloiza Reis perguntou sobre as comunidades do tipo “Cala boca Galvão”? Annechino respondeu que é a liberdade de expressão.
Com todas as dúvidas esclarecidas, o mediador Carvalhido finalizou a palestra ressaltando para a junção da ética ao jurídico. “O respeito ao outro deve ser pensado. Antes de pensar juridicamente, deve ser pensado eticamente”, enfatizou. Annechino Complementou, citando o filme “Uma jogada de gênio”, que conta a história do inventor do temporizador do para brisa que promoveu um processo contra a Ford e recusou a proposta de acordo do advogado da empresa de receber mais do que o valor da indenização dada por lei, porque para ele, mais importante do que o dinheiro era ser o proprietário do seu invento.
Foto de Diogo Azedo
Feliz da vida em frente ao meu trabalho exposto
Para finalizar, não podia deixar de registrar a exposição da comunicação que fiz sobre a minha monografia intitulada “A Meteorologia no Telejornalismo Contemporâneo: Um estudo de caso do programa Jornal Hoje", exposta em um pôster. Achei a proposta interessante e bastante estimulante, pelo desafio de conseguir resumir de maneira explicativa em um espaço de 1,00X 0,80 , o conteúdo de 67 páginas da pesquisa, de forma em que o texto se explique por si só.
Foto de Fabrício Rocha
Na Mostra do ano anterior, ao lado de Anneliese Lobo
Estou muito feliz por poder participar da Mostra na SECOM, até mesmo porque na Mostra do ano anterior, apresentei com a ajuda de slides, o projeto da minha monografia e agora, apresento o resultado com o trabalho exposto. Fico, ainda, mais feliz por esse trabalho ter recebido nota dez e ter rendido um artigo científico publicado e apresentado no XXXIII Intercom - Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que aconteceu em Caxias do Sul (RS) entre 2 e 6 de setembro deste ano.
Apresentação do artigo no Intercom, na UCS em Caxias do Sul
Um comentário:
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