domingo, 19 de setembro de 2010

Abertura do XVII Festival de Teatro do Rio

Por Andréa Morais
Desde maio participo de testes, ensaios e ajustes no texto para o grande dia. Esse dia chegou em 14 de setembro. Abrimos o XVII Festival de Teatro do Rio com homenagem a Marieta Severo. 
                                                             Foto de Caroline Coelho
 A homenageada, Marieta Severo, a Diretora do Centro Cultural, Maria Anunciata de Almeida, o Reitor da UVA, Mário Veiga de Almeida e os apresentadores: Keila Moreira, Rodrigo Estevão e Andréa Morais.

Neste evento, diferente dos outros que apresentei, o texto da apresentação foi decorado. Essa foi a parte mais difícil, pois apesar do texto ser nosso, as informações técnicas não podiam ser substituídas por sinônimos, para não perder o sentido e nem, tão pouco, confundir a informação. Precisei utilizar das minhas duas formações: atriz e jornalista. Aliás, foi muito bom poder contar com a experiência de outros dois atores no palco, os meus colegas apresentadores.

                                                                                       Foto de Caroline Coelho
Os apresentadores: Andréa Morais, Rodrigo Estevão e Keila Moreira

A minha expectativa era grande, principalmente por ter sido a autora dos dois textos, o de abertura e o da entrega de prêmios, com a colaboração de: Maria Anunciata de Almeida, Zaira Zambelli, Cristina Amaral, Keila Moreira, Rodrigo Estevão, Sandro Miranda e Isabela Vital.
A retribuição do esforço foi recompensada com os elogios de todos os convidados e da própria atriz homenageada. "Estou muito feliz com a homenagem, parabéns pelo trabalho de vocês. Amei o texto", disse Marieta Severo. Texto esse que já foi encaminhado para o seu e-mail, conforme solicitado. "Continuo emocionada com tudo que vocês disseram... Obrigada pelo carinho!", respondeu Marieta ao e-mail.
                                                                              Foto de Caroline Coelho
Keila Moreira, Andréa Morais, Marieta Severo e Rodrigo Estevão

                                                        Foto de Caroline Coelho
Um pedaço da equipe da XVII edição do Festival de Teatro do Rio

Leia um pedaço do texto da homenagem a Marieta Severo:

A homenageada desta edição tem 45 anos de carreira, seu currículo conta com mais de 30 peças de teatro, 14 novelas e passa de 35 estreias no cinema.
Transita pelo drama e a comédia, entre o teatro, cinema e televisão. Mas diz não planejar a sua vida. E precisa finalizar um trabalho para pensar em outro.
Estreou nos palcos, no espetáculo "As Feiticeiras de Salém", de Arthur Miller. Destacou-se em Roda Viva, de Chico Buarque, e direção de José Celso Martinez Corrêa. Sua primeira novela foi "O Sheik de Agadir". E na vida real tem três lindas filhas, que eu espero um dia conhecer.
É Carioca, do signo de Escorpião e quando criança era irrequieta e até um pouco insuportável. Palavras da própria atriz, que com a ajuda de sua autocrítica também avalia que a partir da personagem de uma solteirona, começou a ter consciência da sua carreira e das suas possibilidades.
E foi justamente interpretando a solteirona, no espetáculo “No Natal a gente vem te buscar” de Naum Alves de Souza em 1980 e uma mãe em “A estrela do Lar” de Mauro Rasi, em 1989, que recebeu duplamente os prêmios Molière e Shell de melhor atriz no Teatro.
No cinema, recebeu o 1º Prêmio Guarani de melhor atriz no filme Carlota Joaquina, com direção de Carla Camurati.
Mesmo com vários Prêmios recebidos, faltava um. Uma realização pessoal, um sonho que sempre esteve presente em todos os seus planos.
Há cinco anos conseguiu realizar esse desejo, ao lado de sua amiga e parceira, Andréa Beltrão. Ter um espaço seu, para enaltecer a obra do artista...
O Teatro Poeira. Com ele, uma porta se abre para uma nova trajetória na vida dessa atriz que...
É “A Dona da História” da “Grande Família” e nos “Laços de Família”, ela foi e continua sendo uma grande “Alma”. É “A Estrela do Lar”, porque para ela “O tempo não Para”, pois “A espera” é uma “Faca de dois Gumes”...
E Em situações em que: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” ela vira “Elvira”. Aí é “Um Deus nos Acuda” e não há “Guerra de Canudos” que a detenha...
Desde os “Sonhos de Menina Moça”, seu lema é “Com Licença, eu Vou à Luta”. Para ela não existe “Sonhos Roubados”, e nem “Pequenas Histórias” com “Um beijo, Um abraço, Um aperto de mão”...
E quando for uma “Centenária”, poderá falar sobre “O Segredo do Velho Mundo” e que “Não existe Sonho sem Fim”. Porque “Outras Histórias” ainda surgirão com a interpretação dessa extraordinária atriz que representa muito bem “Todas as mulheres do Mundo”...
Gente fina é outra coisa” né?! Hoje ela é a rainha do palco do Festival de Teatro do Rio! Então vamos brindar com “Champagne”! E não podemos deixar de convidar o “Quincas Berro D’água”. Mas... “E Nós, Aonde Vamos?”.

2 comentários:

Deborah disse...

Olá, me chamo Deborah e gostaria de saber se alguém tem alguma forma de contato para eu conseguir falar com o Rodrigo Estevão, pois a Paroquia Nossa Senhora das Candeias precisa de algum contato com ele! Seja telefone, email, facebook, msn, enfim qualquer forma já será de grande ajuda!
Obrigada e fico esperando resposta!

Andréa Morais disse...

Olá Débora, vou encaminhar o seu recado para ele.