sábado, 5 de junho de 2010

Responsabilidade Ambiental


Por Andréa Morais
No dia 05 de junho é comemorado o dia internacional do Meio Ambiente. Por conta da evolução das tecnologias, o tema tem sido assunto polêmico em todo o mundo. A prova disso são as constantes convenções, conferências e encontros de negociações entre os países na tentativa de encontrar soluções para preservar a vida. Para isso, é preciso ter responsabilidade com o futuro do planeta. Vou aproveitar o momento para esclarecer algumas dúvidas sobre o efeito estufa e o aquecimento global, o termo mais ouvido e discutido entre os pesquisadores e cientistas desde o século XX.

Nas duas primeiras semanas de junho deste ano. 185 delegações dos países reunidos em Bonn, na Alemanha, em um encontro formal de negociações buscarão avançar na configuração de um acordo internacional, que possa substituir o Protocolo de Kioto, tratado que prevê a redução das emissões de carbono, com o objetivo de diminuir a emissão de gases poluentes e o aquecimento global, que expira em 2012. A ONU espera que esse encontro possa se tornar um tratado internacional vinculativo na cúpula seguinte, que será recebida pela África do Sul em 2011.
O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, caso ela tivesse uma temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. O efeito é um processo natural sem o qual a vida no planeta estaria comprometida, sem ele o planeta Terra seria 30º mais frio. Ele acontece naturalmente, porque parte dos raios solares que incidem sobre a superfície da Terra retornam refletidas pela atmosfera.
Atualmente na atmosfera há mais gases, como o dióxido de carbono (CO2), poluição originada da industrialização, dos carros e da falta de áreas verdes para conter o acúmulo desses gases, que formam uma barreira anti-escape dos raios do sol refletidos. Assim, o que bate e volta, aquece. Esse efeito estufa vem recebendo o nome de aquecimento global. Um desequilíbrio na composição atmosférica, provocado pela crescente elevação da concentração de certos gases que têm capacidade de absorver calor, como é o caso do metano, dos clorofluorcarbonos, (CFCs), utilizados em refrigeração e ar condicionado, mas principalmente do CO2. Essa elevação dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera se deve à crescente queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, desde a revolução industrial.
Por isso recentemente uma série de estudos realizados por pesquisadores e cientistas, têm indicado que as ações do homem têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente do CO2 e outros, emitidos com as queimadas em floresta, pastagens e lavoura após a colheita. Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo.
E com todos esses problemas, o governo brasileiro decide colocar as usinas termelétricas para funcionar até novembro para preservar os níveis de reservatórios das usinas hidrelétricas. Além de haver um aumento na cobrança do fornecimento de energia, haverá um alto preço que iremos pagar por conta da agressão ao meio ambiente, pois as termelétricas são movidas a gás, carvão e diesel, a queima desses combustíveis é transformada em CO2, um dos maiores vilões para a destruição da camada de ozônio, com isso acelera ainda mais o aquecimento global.
Já está mais do que na hora do Brasil investir no uso de energia renovável, por prover de ciclos naturais, como a conversão da radiação solar, que é a fonte primária de quase toda energia disponível na Terra, é praticamente inesgotável e não altera o balanço térmico do planeta, além de serem menos poluentes. Energias alternativas como: hidráulica; eólica; oceânica; solar e a biomassa são algumas que podem ser utilizadas no Brasil.
Quanto a população é preciso ter responsabilidade e procurar ter conhecimento real do problema em que o planeta está passando, para ajudar e lutar pelo futuro do planeta.

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