terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pedras ou rosas?

Por Andréa Morais
De acordo com nossas escolhas e atitudes nos caminhos seguidos, encontraremos pedras ou rosas. Resolvi falar sobre o tema, por conta de um fato ocorrido comigo ontem.Sou uma sonhadora nata:Sonho em encontrar o príncipe encantado, em ganhar na loteria, prêmios, sorteios, conseguir o emprego desejado...Enfim, sonho com uma vida de conto de fadas.Quem me conhece, sabe que sou participante ativa de concursos e sorteios. Mas, também sou determinada, e quando quero alguma coisa, deposito toda a minha energia no resultado positivo. Mas, por ironia do destino e para me surpreender e a todos que me conhecem. Saí de casa ontem, destinada a participar de mais um sorteio de prêmios. O da vez, seria um carro O Km. oferecido por uma rede de supermercados. Para isso, era preciso efetuar uma compra no valor mínimo de R$ 50,00. Cumpri o regulamento, comprando o valor  exigido, mas, o inesperado aconteceu: Consegui perder a nota fiscal, que dava direito ao cupom para concorrer ao prêmio, dentro do supermercado, minutos após passar no caixa.Como sou cliente assídua do supermercado e comprei no cartão de crédito, acreditei que, explicando ao gerente o ocorrido, seria fácil resolver o problema e pegar o tal cupom com um número que daria direito à participar do concurso. Mas, para minha surpresa, o gerente não aceitou a minha explicação e nem solucionou o problema, informando que seria necessário o número da nota fiscal, para preenchimento do cadastro que ficaria no estabelecimento e ainda precisaria carimbar a tal nota.Imediatamente, informei o  número do caixa, em que efetuei a compra e solicitei que pegasse o número da nota fiscal, na via que fica no supermercado, informei que comprei no cartão de crédito, que poderia pegar o número e me dar uma outra via. A funcionária confirmou a minha compra. Até mesmo, porque senti falta do cupom na mesma hora em que terminei de empacotar as compras e levar para o carrinho de compras da minha irmã, que efetuava a sua compra no caixa ao lado. Infelizmente,  neste pequeno espaço de tempo, passou pelo caixa um senhor, comprando um pacote de pão de forma. Enfim, argumentei todas as possibilidades e por último, irritada com a situação pedi que fizesse a devolução das compras e ele não permitiu, informando que precisaria da nota fiscal. Sei, que o erro foi meu, mas, o que me surpreendeu, foi um gerente de supermercado, não ter nenhum jogo de cintura e tão pouco discernimento para resolver a situação. Resultado, sai do tal supermercado sem o meu cupom, com o número para concorrer ao carro e decepcionada com a falta de compreensão do gerente, que causou uma antipatia pelo supermercado e com a minha displicência , que resultou na perda da nota fiscal . Tudo por causa de um cupom que, só me daria um número, para concorrer ao carro. Como acredito que tudo é aprendizado. Ficou  como experiência, que precisamos ouvir mais as pessoas e nos colocar em seu lugar, antes de tomarmos  alguma atitude. Digo isso, porque a regra do concurso é ter a nota fiscal, para passar para o canhoto que fica no supermercado o número, da tal nota, e assim comprovar a compra no valor estabelecido. Na minha situação, era fácil a solução do problema, já que tinha comprado no cartão de crédito, o mercado estava vazio e tinha acabado de efetuar a compra.O  único prejuízo que o supermercado poderia ter, era dar dois cupons para uma única nota fiscal. Isso, se alguém encontrasse a nota, ou se eu a estivesse escondendo -Às vezes, sem percebermos, cometemos injustiças com as pessoas, que para nós não tem nenhum significado. No caso, era um simples cupom para concorrer a um carro O Km. Para mim, era a esperança de ganhar um carro. O fato, serviu para eu refletir sobre quantas vezes, por estar estressada, com pressa de resolver o problema ou por não me colocar no lugar do outro, cometi injustiça com alguém. Seria a lei do retorno...?

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