Por Andréa Morais
A população está apreensiva com as manchetes sobre segurança pública, principalmente, depois das notícias espalhadas nas redes sociais, informando , que grupos de familiares de policiais inativos e pensionistas vão para as portas de Batalhões de Polícia impedirem a saída das viaturas, no próximo, dia 10, no Rio de Janeiro, como já vem acontecendo no Espírito Santo.
Foto: Divulgação
Foto utilizada para mensagem publicada na Página da Corporação |
Na página da PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), um texto esclarece sobre os riscos, no caso da falta dos policiais nas ruas: "A violência é um grave problema da nossa sociedade. Dentro desse contexto, sabemos que o Rio de Janeiro possui peculiaridades na área da Segurança Pública, só encontradas aqui. Nós, policiais militares, atuamos diuturnamente nesse cenário e sabemos agir nos casos extremos. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a Instituição que garante a “civilidade”, o ir e vir, o trânsito de pessoas. Só nós conhecemos a realidade nua e crua do dia a dia de policiamento. No entanto, é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?
Foto: Página Facebook PMERJ
Imagem Publicada na Página do Facebook da PMERJ |
Na mesma página da PMERJ, no Facebook existem vários posts com o carimbo de falso, sobre mensagens espalhadas pelas redes sociais.
Foto: Página Facebook PMERJ
Imagens publicadas, na página da PMERJ, do Facebook |
Por e-mail, a Assessoria de Imprensa da PMERJ fala para o Blog, sobre a paralisação: "A Polícia Militar está conscientizando seus integrantes das graves consequências de uma paralisação. Protestos são legítimos, mas estamos buscando outra forma de reivindicar nossos direitos. Comandantes de Unidades estão reunindo a tropa para alertar sobre os males incalculáveis e irreparáveis que nossa ausência causaria. Paralisar um serviço essencial afetaria toda a população, incluindo nossas famílias". Ainda, segundo a Assessoria de Imprensa , só este ano, a PMERJ perdeu 20 policiais .
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