terça-feira, 21 de abril de 2015

Mãe e mãe...

Foto de Alice Fonseca

Por Andréa Morais
O mês que escolheram para comemorar o dia das mães está chegando. Mas, como ser mãe é todo dia, as 24 horas. Então, acho que posso falar sobre o assunto. Afinal, é o que mais sei fazer e falar nos últimos 970 dias. Isso, sem contar o período em que estava gerando o ser mais importante da minha vida. Fui presenteada com a função há dois anos e oito meses. Havia acabado de completar quarenta anos. Foi um desejo realizado, um pouco atrasado. Porém, com os planos de Deus, ninguém discute. Já havia desistido do sonho de ser mãe. E quando menos esperava, aconteceu. Miguel entrou em minha vida para transformar. Transformou a importância que eu dava ao tempo; a necessidade de realizar tudo ao mesmo tempo, com a ansiedade de concluir a maior quantidade de metas, possível. Hoje, enxergo as coisas de outra maneira,com mais calma, mais paciência, mais sabedoria. Ser mãe é a tarefa mais difícil, prazerosa e recheada de aprendizado, que já vivi. Sei, que sou , relativamente, nova pra expressar essas palavras. Já que, provavelmente, tenho muito para viver. Porém, nos meus 42 anos de vida, posso dizer, que foi, é, e acredito, que será a melhor experiência da minha vida. E a que mais acrescenta e acrescentará conhecimento. Temos que aprender a ouvir os muitos palpites, conselhos e críticas, sem nos aborrecer. Muitas vezes, fazendo ouvido de mercador, aquele que finge não ouvir. Mas, em alguns casos aceitar as orientações. Já que, ás vezes, são valiosas.É preciso saber filtrar.Infelizmente,os elogios são pouquíssimos. Afinal, já dizia um ditado popular: "É mais fácil criticar do que elogiar". Enfim, temos que controlar os impulsos, para não tomar atitudes que podem atrapalhar na educação que a gente sonhou e planejou dar ao filho. Sempre a melhor, no nosso ponto de vista, é claro. Além, de termos que ficar atentos aos sinais que os filhos nos dão. No meu caso, o filho. Miguel está me ensinando a falar mais baixo e controlar meu stress. Observei que ele está falando muito alto, tendo reações de nervosismo, iguais as minhas. Percebi, que a saída era me corrigir. Só assim, posso corrigi-lo. Já que, eu sou um espelho para ele. Tudo que os pais fazem, os filhos tendem a imitar. Sendo assim, só tenho a agradecer ao presente que Deus me deu. Obrigada Miguel, por me ajudar a me tornar uma pessoa melhor. No dia 11 do mês passado, parei de amamentar. Miguel, ainda procura, mas, compreende, que já encerrou esse ciclo. Agora, chegou a vez do início da independência. Está começando a fazer suas escolhas, com mais propriedade. Já, que sempre estimulei que ele escolhesse o que queria. É claro que estava sempre orientando. Afinal, é o que teremos que fazer pela vida toda. Tudo isso nos faz mãe presente.Além de, brincar, educar, informar, acarinhar e amar incondicionalmente. Cada dia é único. Cada mãe tem o seu tempo. Para umas, amamentar até os dois anos e sete meses é muito.Mas, acredito ser o tempo certo. E como o Miguel, por sorte, ou não, é o meu filho. Enquanto estiver sob os meus cuidados, sou eu quem escolhe o que é melhor para ele. E sempre, tentarei escolher as melhores opções, para torná-lo um homem de valores pessoais, com dignidade e sabedoria. Mesmo, que para isso tenha que me excluir nesses primeiros anos de vida. Não posso deixar de agradecer a mãe que Deus me deu, porque se não fosse ela, não poderia ter dado atenção e talvez, não conseguisse amamentá-lo por tanto tempo. Já, que teria que trabalhar fora. Tentei exercer uma função remunerada. Porém, por Miguel ser muito alérgico, necessita de cuidados exagerados com o ambiente e a higiene pessoal. E por estar no trabalho, precisava colocá-lo na escola. O que, me causou uma estafa. Era difícil conciliar os cuidados excessivos com ele e com o trabalho. Sendo assim, optei por dar atenção a ele. Lógico, que só foi possível, por causa da ajuda financeira que minha mãe nos da. Mais uma vez, Papai do Céu me mostrou, em seu tempo, uma maneira de conciliar os cuidados com o Miguel e uma forma de trabalhar com remuneração. Digo em receber pelos serviços prestados, porque trabalhar é o que mais faço. Porém,o trabalho de casa é muito inglório. Ninguém valoriza, o fato de você acordar às  cinco horas da manhã e dormir às onze da noite ou mais. Isso, sem parar, e na maioria das vezes, não ter tempo nem para comer. Mas, assim como o Miguel, estou iniciando em uma nova fase. Espero ter sucesso nessa nova empreitada e colher frutos valiosos para a educação do meu amor, eterno amor. Além, de iniciar o processo de socialização dele e voltar a ter o meu tempo.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Meio Ambiente Com Foco Na Sustentabilidade

 Foto de Andréa Morais
Reciclagem de óleo beneficiará pescadores
Por Andréa Morais 
Do lixo ao luxo. Esse foi o tema que causou polêmica no desfile da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, em 1989, e lhe rendeu o vice-campeonato. Em 2015, a cidade de Iguaba Grande, inicia a implantação de uma usina de reciclagem. Esta ação mudará o conceito do lixo na cidade. E trará premiação em dinheiro pela  Lei do ICMS Verde . Administrada pela CoopClean (Cooperativa Central de Logística e Apoio á Natureza), a usina irá, inicialmente, transformar óleo de cozinha usado, em biodiesel. A coleta já está sendo feita nos restaurantes, bares, quiosques, escolas do município e em alguns Ecos-Pontos. Nos quais, os moradores podem deixar o óleo utilizado nas residências. E a previsão é de que, quando a usina estiver funcionando à todo vapor, a coleta seletiva de materiais secos será iniciada. Nessa etapa, será realizada uma seleção de materiais recicláveis, como: papel, papelão, alumínio e plástico. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Paulo da Paz, essa outra parte terá início, o mais breve possível: “Nós precisamos iniciar o quanto antes. A previsão é que esteja funcionando até o meio do ano”, informou. No momento, a usina está em fase de montagem e coleta dos óleos, para então, dar início aos testes de transformação do biodiesel, que será vendido a preço de custo, para os pescadores da cidade e de outros municípios.